quinta-feira, 8 de maio de 2014

MUDANDO A ROTA.

"Sempre é Preciso saber QUANDO UMA Etapa Chega AO final de ...
Se insistirmos los Permanecer Nela Mais Que fazer o ritmo necessario, perdemos a alegria EO SENTIDO das OUTRAS ETAPAS Opaco precisamos Viver.
Encerrando Ciclos, fechando Portas, terminando Capítulos. NAO IMPORTA O de Nome Que da Damos, o Opaco importa E deixar sem Passado OS momentos da Vida Que JÁ se acabaram.
FOI despedido do Trabalho? Terminou UMA Relação? Deixou a casa dos Pais? Partiu parágrafos Viver EM Outro país? A Amizade tao longamente Cultivada desapareceu Explicações SEM?
Você. PODE passar Muito ritmo se perguntando Por Que ISSO Aconteceu ...
PODE DiZer Para Si MESMO Opaco Localidade: Não dara Mais um Passo enquanto Localidade: Não trocadilho como Razões Que levaram CERTAS Coisas, Que ERAM Tão Importantes e solidas los SUA Vida, Serem subitamente transformadas em Pó. Mas tal atitude Será, será hum Desgaste Imenso para Todos: SEUS Pais, amigos SEUS, SEUS FILHOS, SEUS Irmãos, Todos estarão encerrando Capítulos, Virando a Folha, seguindo Adiante, e Todos sofrerão AO ver Que Voce esta Parado.
Ninguem Estar PODE AO MESMO ritmo não Presente e Passado não, NEM MESMO QUANDO tentamos trocadilho como Coisas que acontecem Conosco.
O Que Passou Localidade: Não Voltara: Não PODEMOS Ser eternamente Meninos, adolescentes tardios, filhos-Que se sentem culpados UO rancorosos com OS Pais, Amantes Que revivem Noite e dia UMA LigAção com QUEM JÁ FOI embora e nao tem a intenção de voltar Menor.
Como Coisas Passam, EO Melhor Que fazemos E deixar Que ELAS Realmente possam ir embora ...
Por ISSO e Tao do importante (POR Mais Doloroso Opaco SEJA!) Recordações destruir, se mudar de casas, dar muitas Coisas parágrafo ORFANATOS, vender UO doar OS Livros Que tem.
Tudo Neste Mundo Visível E UMA Manifestação do Mundo Invisível, faça Que ESTA acontecendo los Nosso Coração ... EO desfazer-se de CERTAS Lembranças significa also abrir Espaço parágrafo Opaco OUTRAS tomem o Seu Lugar.


Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.


Ninguem ESTA Jogando Nesta Vida com Cartas Marcadas, portanto como Vezes Ganhamos, e como Vezes perdemos.
Localidade: Não Espere Que devolvam algoritmo, Nao Espere Que reconheçam Seu esforço, Que descubram Seu Gênio, Que entendam Seu de amor. Pare de Ligar SUA Televisão emocional e Assistir Semper AO MESMO Programa, Que Mostra Como Você. sofreu golos com determinada Perda: isso o estara apenas envenenando, e nada Mais.
Localidade: Não HÁ nada Mais Perigoso Que rompimentos amorosos Opaco Localidade: Não São aceitos, Promessas de Emprego Que nao tem Marcada dados parágrafo Comecar, decisões Opaco Semper São adiadas em Nome fazer "Momento ideal".
Antes de Comecar hum Capítulo novo, é Preciso Terminar o Antigo: DIGA a si MESMO Que o Que Passou, jamais Voltara!
LEMBRE-SE de Opaco houve UMA Época los Opaco pódios Viver SEM Aquilo, SEM AQUELA Pessoa - nada de e insubstituível, um Hábito Localidade: Não E UMA necessidade.
PODE Óbvio Parecer, PODE MESMO Ser Difícil, mas E Muito Importante.

Encerrando Ciclos. Localidade: Não POR Causa fazer Orgulho, Por Incapacidade, OU POR Soberba, mas o Porque Simplesmente Aquilo JÁ Localidade: Não se encaixa Mais nd SUA Vida.
Feche a porta, MUDE o disco, limpë a casa, sacuda a capoeira. Deixe era quem de de ser, e se transforme los QUEM E! Torna-te UMA Pessoa Melhor e assegura-te de Opaco sabes Bem QUEM és tu proprio, os antes de conheceres alguem e de esperares Opaco elemento VEJA QUEM tu és ...

E lembra-te:



Tudo o Que Chega, Chega de sempre POR alguma Razão! "

segunda-feira, 5 de maio de 2014




familia unida
Mesmo não florescendo a figueira
e não havendo uvas nas videiras,
mesmo falhando a safra de azeitonas
e não havendo produção de alimento
nas lavouras,
nem ovelhas no curral,
nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor
e me alegrarei
no Deus da minha salvação. 
Habacuque 3:17-18
Mesmo não florescendo a figueira
e não havendo uvas nas videiras,
mesmo falhando a safra de azeitonas
e não havendo produção de alimento
nas lavouras,
nem ovelhas no curral,
nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor
e me alegrarei
no Deus da minha salvação.
Habacuque 3:17-18

quinta-feira, 1 de maio de 2014

No capítulo 10, “A Serviço de Cristo: Um Pregador da Palavra”, John Bunyan descreve seu “modo de pregar a Palavra” e “os feitos de Deus” em sua vida com relação a isso (131). Ele sumariza: “Para ser breve, no devido tempo, uma vez que a igreja ainda desejava e depois de solene tempo de oração ao Senhor, com jejum, eu fui separado e designado para pregações públicas e regulares, não apenas para e entre aqueles que criam, mas também para levar o evangelho aos que ainda não tinham recebido a fé” (132). Bunyan também relata as provações que passou, principalmente calúnias e difamações, e as tentações que sofreu, principalmente com o orgulho.
No capítulo 11, “A Serviço de Cristo: Um Prisioneiro por Amor ao Evangelho”, reflete sobre a época de sua prisão, sobre a dor da separação de sua família, temendo pelo bem estar deles, em especial de sua filha cega. Mas, controlando-se, pensou: “devo confiar todos vocês a Deus, mesmo que deixá-los fira-me até ao âmago” (150). Por outro lado, ele relata as bênçãos que fluíram de tal período: “Em toda a minha vida, nunca tive tão grande discernimento sobre a Palavra de Deus como agora. Aqueles versículos nos quais eu não enxergava nada antes, começaram a reluzir para mim, no cárcere e na condição de encarcerado. Jesus Cristo também nunca foi tão real e evidente como agora” (148).
Na conclusão, Bunyan resume suas observações, tentações e lutas. Por fim, ele medita sobre as abominações em seu coração e a sabedoria de Deus em ordená-las para o seu bem: (1) elas me fazem detestar e abominar a mim mesmo; (2) impedem-me de confiar em meu coração; (3) convencem-me da insuficiência de toda retidão inerente; (4) mostram-me a necessidade de correr para Jesus; (5) compelem-me a orar a Deus; (6) mostram-me a necessidade de vigiar e ser sóbrio; (7) estimulam-me a orar a Deus, por meio de Cristo, para que me auxilie e conduza neste mundo.
O que podemos aprender: Aprenda com John Bunyan a lidar com o sentimento de hipocrisia e vaidade ao pregar

No capítulo 10 do livro “Principal dos Pregadores”, John Bunyan relata sua luta contra as tentações que surgiram por causa do ministério da pregação. Duas merecem destaque: sua luta contra o sentimento de hipocrisia ao pregar algo que também o condenava e contra o orgulho e à altivez do coração.
Sentimento de hipocrisia
Você já pregou sobre algo do qual também era culpado? Certamente, há pecados que desqualificam uma pessoa para o ministério, conforme as qualificações listadas por Paulo em suas cartas a Timóteo e Tito. Contudo, como pregar sobre incredulidade, sem se lembrar da falta de fé do nosso próprio coração? Nesses casos, somos tentados a ou negligenciar o assunto ou amenizá-lo. Bunyan retrata como o diabo lhe tentava nesse ponto e como reagiu:
Às vezes, quando eu estava para pregar sobre alguma passagem penetrante e desafiante da Palavra, o tentador sugeria: “O quê? Você vai pregar isso? Isso te condena; sua própria alma é culpada disso, não pregue sobre isso de jeito nenhum, ou, se o fizer, interprete e aplique o texto de maneira que lhe permita escapar, a fim de que, em vez de despertar outros, você não coloque tanta culpa sobre sua própria alma, de forma que nunca possa se recuperar”. Mas, graças ao Senhor, fui guardado de consentir com tão horrendas sugestões e, à semelhança de Sansão, tenho me inclinado com toda a minha força a condenar a transgressão e o pecado onde quer que os encontre, mesmo que, ao fazê-lo, traga, de fato, culpa sobre minha consciência. Morra eu, pensei, com os filisteus (Jz 16.30), ao invés de lidar de um modo corrupto com a bendita Palavra de Deus. “Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo?” É muito melhor trazer juízo sobre si mesmo, pregando plena e fielmente a outros, do que deter a verdade pela injustiça, a fim de proteger-se do poder condenador da Palavra. Bendito seja Deus por seu socorro também aqui! (p. 139)
Na preparação do sermão, aplique a palavra primeiro ao seu próprio coração, confesse seu pecado e lembre-se da graça divina, tanto a graça justificadora, quanto a santificadora. Desta forma, quando for pregar, você poderá (se for uma atitude sábia) ilustrar com sua própria vida, ensinando a congregação a necessidade que todos têm de se humilhar diante da Palavra de Deus.
Sentimento de orgulho
Ao realizarmos a bendita obra de Cristo, também somos frequentemente tentados ao orgulho e à altivez de coração. Bunyan traz dois antídotos a este mal: (1) meditar em sua própria corrupção e fraqueza e (2) refletir sobre a quão dispensáveis nossos dons são. Ele escreve:
A cada dia meu quinhão tem sido o de ser exposto à maldade de meu próprio coração e ser capacitado a ver uma multidão de corrupção e fraquezas que há nele. Isso me tem feito curvar a cabeça de vergonha, diante de todos os meus dons e de tudo que tenho alcançado. Tenho sentido esse espinho na carne, até a misericórdia de Deus para comigo (2 Co 12.8-9). (p. 139)
e:
Além disso, me foram mostradas notáveis passagens da Palavra que contêm declarações perspicazes e penetrantes sobre a perdição da alma, a despeito de dons e talentos. Estas palavras, por exemplo, têm sido muito úteis: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine” (1 Co 13.1). Um címbalo é um instrumento com o qual um músico habilidoso pode tocar melodias alegres e estimulantes, e todos os que o ouvem dificilmente param de dançar. Contudo, o címbalo, por si mesmo, não possui vida nem produz a melodia; esta nasce da habilidade daquele que o toca. No final, o instrumento pode vir a ser nada e perecer, embora melodias tão alegres tenham sido tocadas nele, em tempos passados. Era assim que eu via a situação presente e futura daqueles que possuem dons, mas não a graça salvadora: estão nas mãos de Cristo como o címbalo estava nas mãos de Davi; e, como Davi podia, a serviço de Deus, tirar do címbalo música que elevava o coração dos adoradores, assim Cristo pode usar esses homens habilidosos para tocar a alma de seu povo na igreja e, depois de ter feito tudo que intenta, colocá-los de lado como algo sem vida, apesar de tocarem como címbalos.
Esta consideração, portanto, junto com algumas outras, eliminou, na maioria das vezes, o orgulho e o desejo de vanglória. [...]Além disso, eu sabia que o amor é que nunca morreria, mas os outros dons cessariam e desapareceriam; então, concluí que um pouco da graça, um pouco do amor, um pouco do verdadeiro temor de Deus são melhores do que todos os dons. [...]
Então, entendi que, apesar de os dons serem bons, em si mesmos, ao propósito para o qual foram designados — a edificação de outros — eles são vazios e desprovidos de poder para salvar a alma daquele que possui o dom, se isso for tudo que ele tem. [...]
Vi, portanto, que aquele que possui dons precisa ser iluminado quanto à própria natureza dos dons, ou seja, que estes são insuficientes no que se refere à salvação da alma, a fim de que ele não se fie nos dons e seja destituído da graça de Deus. A pessoa que possui dons tem razões para andar humildemente com Deus, e ser pequeno aos próprios olhos, e lembrar, também, que seus dons não lhe pertencem, e sim à igreja, que por meio dos dons ele se torna servo da igreja e que, no final, ele prestará contas de sua administração ao Senhor Jesus. (Prestar boas contas será uma grande bênção!) Que todos os homens, portanto, avaliem o temor do Senhor. Os dons são, realmente, desejáveis; mas grande graça e pequenos dons são melhores do que grandes dons sem a graça. Isso não significa que o Senhor concede dons e glória, e sim que o Senhor concede graça e glória; e bem-aventurado é aquele a quem o Senhor concede graça, verdadeira graça, pois esta é a verdadeira precursora da glória. (p. 140-141)
O antídoto então para o orgulho é compreender a graça. A graça é a grande esmagadora do orgulho. A graça nos diz que somos incapazes de nos salvar e que é Deus que nos salva e também nos diz que somos incapazes de realizar o ministério da Palavra sem a capacitação do Espírito. Nossa salvação e nossos dons procedem de Deus, não de nós. Portanto, que motivos temos para nos gloriar? Como Paulo diz: “Pois quem é que te faz sobressair? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te vanglorias, como se o não tiveras recebido?” (1 Co 4.7).

Voltemos Ao Evangelho | Aprenda com John Bunyan a lidar com o sentimento de hipocrisia e vaidade ao pregar

Voltemos Ao Evangelho | Aprenda com John Bunyan a lidar com o sentimento de hipocrisia e vaidade ao pregar

sábado, 26 de abril de 2014

Charles G. Finney

"A maior necessidade de nossos dias é poder do alto." - Charles Finney
"O milagre do avivamento é bem semelhante ao de uma colheita de trigo. Ele desce do céu quando crentes heróicos entram na batalha decididos a vencer ou morrer - e, se for necessário, vencer e morrer. 'O reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.'" - Charles Finney
(Citações do livro "Por que tarda o pleno avivamento" por Leonard Ravenhill)
Charles Grandison Finney nasceu no dia 29 de agosto de 1792, um ano após o falecimento do John Wesley, na cidade de Warren, no estado de Connecticut, EUA. A sua família não era religiosa, e o jovem Finney foi criado sem nenhuma formação cristã. Aos 26 anos ele começou a trabalhar num escritório de advocacia na cidade de Adams, e freqüentou uma igreja, apesar de achar que as orações daqueles crentes não estavam sendo respondidas.
No dia 10 de outubro de 1821, enquanto ele orava sozinho num matagal, Finney experimentou uma poderosa conversão. Mais tarde no mesmo dia, ele foi batizado no Espírito Santo, numa experiência que ele relatou na sua autobiografia:
Mas assim que me virei para me sentar perto do fogo, um poderoso batismo do Espírito Santo caiu sobre mim inesperadamente. Nada esperava, tudo desconhecia daquilo que se estaria passando comigo. Nunca havia sequer imaginado que tal coisa existisse para mim, nunca me recordo de alguma vez haver ouvido uma pequena coisa sobre tal coisa. Foi de todo uma coisa absolutamente inesperada. O Espírito Santo desceu sobre mim de maneira que mais me parecia trespassar-me e atravessar-me de todos os lados, tanto física como espiritualmente. Mais me parecia uma corrente eletrificada de ondas de amor. Passavam em e por mim, atravessando-me todo. Mais me pareciam ondas e ondas de amor em forma líquida, uma torrente de vida e amor, pois não acho outra maneira de descrever tudo aquilo que se passou comigo. Parecia-me o próprio sopro de vida vindo de Deus. Lembro-me distintamente que me parecia que esse amor soprava sobre mim, como com grandes asas.
Não existem palavras que possam sequer descrever com a preciosidade e com a quantidade de amor que fora derramado em meu coração. Eu chorava de alegria profunda, urrava de amor e alegria! O meu coração muito dificilmente teria como se poder expressar de outra forma. Aquelas ondas sem fim passavam por mim, em mim, através de todo o meu ser. Recordo-me apenas de exclamar em alta voz que pereceria de amor se aquilo continuasse assim por muito mais tempo. Mas mesmo que morresse, não tinha qualquer receio de qualquer morte em mim presente. Quanto tempo permaneci neste estado de coisas, não sei precisar. Mas sei que muito tarde um membro do coro da igreja entrou nos escritórios para me encontrar naquele estado de coisas. Eu era então líder do coro e ele viera falar comigo sobre algo. Ele era um membro da igreja. Entrou e achou-me naquele estado de espírito de choro e lágrimas. Perguntou-me logo se estava bem. "Sr. Finney, o que se passa com o senhor?" Não conseguia responder-lhe uma palavra nesse preciso momento. Perguntou-me se estava com dores ou algo assim. Recolhi todo o meu ser o mais que pude e disse-lhe que não tinha qualquer dor, mas que estava tão feliz que não conseguia viver.
Ele esgueirou-se rapidamente e saiu dali. Voltou com um dos presbíteros da igreja. Ele era um homem de feições muito sérias. Sempre que estava em minha presença, mantinha-se em vigilância absoluta, resguardando-se a ele próprio de mim. Nunca o havia visto rir-se sobre algo. Quando entrou, perguntou-me como me estaria a sentir. Comecei por lhe contar. Mas em vez de me dizer alguma coisa, deu-lhe um ataque de riso tão grande que não tinha como impedir de se rir muito à gargalhada e bem alto do fundo do seu coração!
A notícia da conversão de Finney espalhou-se rapidamente na cidade, e na noite seguinte ele deu seu testemunho na igreja, começando assim um avivamento naquela cidade:
De qualquer modo, todos foram direitos ao local das ditas reuniões de oração. Eu também me dirigi para lá de imediato. O pastor da igreja estava lá, tal como praticamente todas as pessoas da vila. Ninguém parecia com disposição para empreender a abertura da reunião. A casa estava repleta e ninguém mais cabia lá. Não esperei que alguém me convidasse para discursar e comecei desde logo a falar. Comecei por dizer que agora sabia que a religião era vinda de Deus pessoalmente...
Eu nunca havia orado em público. Mas logo o Sr. Gale [o pastor da igreja] tratou de remediar a questão, assim que terminara o seu discurso. Ele chamou-me a orar, o que fiz com grande liberdade de espírito e com largueza e abertura de coração. Aquela noite obtivemos uma reunião improvisada ímpar e bela. E a partir dali, não houve noite sem reunião de oração e isso durante muito tempo depois. A obra de Deus espalhava-se para todos os cantos e direções.
Finney começou reuniões de oração com os jovens da igreja, e todos foram convertidos. Depois ele foi visitar seus pais, e ambos foram tocados poderosamente por Cristo. Finney continuou tendo experiências poderosas e sobrenaturais com Deus, e passou a gastar muito tempo a sós com Ele em oração e jejum. Ele começou a pregar, primeiro nas pequenas cidades e aldeias, e depois nos grandes metrópoles, e muitos foram poderosamente convertidos.
Ele entendeu a necessidade de comunicar o evangelho com simplicidade, usando ilustrações e linguagem apropriadas ao povo. Seu estilo de pregação atraiu muito oposição dos outros ministros:
Antes mesmo de me haver convertido, eu tinha em mim uma tendência distinta desta. Eu aprendia a escrever e falar com linguagem muito ornamentada. Mas quando comecei por pregar o evangelho de Cristo, a minha mente apoderou-se duma certa ansiedade em ser entendido por todos os que me tivessem como ouvir. Era urgente e expediente ser bem entendido. Estudei vigorosamente para encontrar e descobrir meios de persuasão que não fossem nem vulgares nem vulgarizados, mas também os quais fossem bem assimilados e que explanassem todos os meus pensamentos com a maior das simplicidades de linguagem, pois o alvo era ser entendido, salvar e não aceite pela opinião publica. Esta maneira de ser e estar no púlpito era opostamente agressiva à idéia comum entre o meio ministerial e as noções da altura, pois não aceitavam esta nova maneira de empreender e viver as verdades. A respeito das muitas ilustrações das quais fazia uso, muitos me perguntariam: "Porque não ilustra as coisas através dos eventos histórico-sociais duma maneira mais dignificante?" Ao que eu respondia sempre que quando trazia uma ilustração que ocupava as mentes das pessoas, então elas nunca davam nem a devida atenção, nem a importância à verdade que essas ilustrações pretendiam encerar e implantar nos corações e nas vidas pessoais de cada um que me ouvia. Eu não tinha como objectivo que se lembrassem da ilustração nem de mim, mas sim da verdade da ilustração contida em si e em mim.
Numa vila perto da cidade de Antwerp Finney pregou ao povo reunido na escola, e sua pregação foi interrompida por um grande mover do Espírito Santo:
Falei-lhes durante algum tempo, mas quinze minutos depois de estar a falar sobre a sua responsabilidade pessoal diante de Deus, constrangendo-os ao arrependimento, de repente uma seriedade abismal apoderou-se daqueles rostos antes irados, uma solenidade fora do vulgar. Logo de seguida todas as pessoas começaram a cair nos seus joelhos, em todas as direções como que caindo dos seus assentos, clamando por misericórdia a Deus. Caso tivesse uma espada em minha mão, nada de igual havia de conseguir com efeitos parecidos e tão devastadores. Parecia que toda a congregação estava ou de joelhos, ou prostrados com o nariz no chão gritando por misericórdia logo ali. Numa questão de dois minutos toda aquela congregação estaria de joelhos a clamar. Cada um orava por si próprio, aqueles que tinham como falar.
É obvio que tive de parar com a pregação, já que ninguém me prestava mais atenção. Eu olhei e vi aquele velhinho que me endereçou o convite para pregar ali, sentado a meio da sala, olhando à sua volta muito perplexo, muito atônito com tudo aquilo. Levantei a minha voz muito alto, quase gritando, para que me ouvisse e perguntei-lhe se sabia orar. Ele de imediato caiu de joelhos e implorou por aquelas almas em agonia, entre a vida eterna e a morte. A sua voz era forte e todo o seu coração estava sendo derramado diante do Criador do mundo. Ninguém o ouvia, ninguém ali prestava qualquer atenção às suas palavras. Logo comecei a falar com algumas pessoas que clamavam assustadamente a Deus, para que me ouvissem e prestassem atenção. Eu dizia: "Olhem, ainda não estão no inferno! Deixem-me assinalar-vos o caminho para Cristo!" Por alguns instantes eu queria trazer-lhes o evangelho, mas não conseguia a sua atenção sequer. Todo o meu coração palpitava e exultava de tal modo que me controlei com muito custo para não gritar de alegria por toda aquela visão celestial, dando glória a Deus. Assim que tive como controlar meus sentimentos, debrucei-me diante dum jovem que estava ali perto e muito atarefado a orar por ele mesmo. Pus minha mão suavemente em seu ombro, atraindo a sua atenção e pregando-lhe Jesus ao ouvido em sussurro. Assim que captei a flecti a sua atenção para a cruz de Cristo, ele creu, acalmou-se, aquietando-se estranhamente pensativo durante um minuto ou dois, para logo de seguida irromper numa oração dedicada por todos aqueles aflitos, ali mesmo. Fiz o mesmo com um e outro com os mesmos resultados. Depois mais um e mais outro até que chegou a hora em que eu haveria de sair dali para cumprir com um outro compromisso na vila.
A 5 de outubro de 1824, Finney casou-se com Lydia. Ele a deixou para ir buscar seus pertences em Evan Mills, esperando estar de volta em uma semana. No outono anterior, Finney pregara várias vezes em Perch River. Um mensageiro foi procurá-lo, pedindo para pregar mais uma vez em Perch River porque Deus estava dando um reavivamento. Finney prometeu visitá-los na noite de terça-feira. Deus operou tão poderosamente que Finney prometeu outro culto na noite de quarta-feira, depois na de quinta, e outros mais...
O reavivamento estendeu-se até uma grande cidade chamada Brownsville. O povo dali insistiu para que Finney passasse o inverno. No começo da primavera, Finney preparou-se para voltar para a esposa. Ele teve de parar para ferrar o cavalo em Rayville. As pessoas o reconheceram e correram ao seu encontro, insistindo para que pregasse pelo menos uma vez ali. Finney anunciou então uma reunião à uma hora da tarde. Uma multidão se formou ao seu redor. O Espírito Santo veio em poder e eles suplicaram que Finney passasse a noite na cidade. Ele pregou naquela noite e o fogo de reavivamento continuou queimando. Pregou então na manhã seguinte e teve de permanecer mais uma noite, já que Deus estava operando tão profundamente. Finney pediu a um irmão cristão que levasse seu cavalo e trenó à sua esposa e lhe contasse os fatos. Eles estivam separados há seis meses. Finney continuou pregando em Rayville mais algumas semanas e a maioria do povo se converteu.
Wesley L. Duewel - O Fogo do Reavivamento
Até sua morte em 16 de agosto de 1875, aos 82 anos, Finney continuou sendo usado por Deus como um poderoso instrumento de avivamento nos Estados Unidos e na Inglaterra. De 1851 a 1866 ele foi diretor do Oberlin College, onde ele ensinou 20 mil estudantes.
No seu livro 'O Fogo de Reavivamento', Wesley Duewel conta sobre um avivamento que aconteceu numa escola secundária, provavelmente em 1831:
Um cético tinha uma grande escola secundária em Rochester. Inúmeros estudantes foram às reuniões de Finney e ficaram profundamente convencidos de sua necessidade de Criso. Certa manhã depois de as reuniões terem continuados por duas semanas, o diretor encontrou tantos alunos chorando por causa dos seus pecados que mandou buscar Finney para instruí-las. Finney atendeu e o diretor e quase todos os alunos foram convertidos. Mais de quarenta estudantes do sexo masculino e vários do sexo feminino vieram a tornar-se mais tarde ministros e missionários.
E falando sobre este avivamento na cidade de Rochester, Wesley Duewel resuma:
Anos mais tarde, o Dr Henry Ward Beecher, ao comentar esse poderoso reavivamento e seus resultados, declarou: "Essa foi a maior obra de Deus e o maior reavivamento da religião que o mundo já viu em prazo tão curto. Calcula-se que cem mil indivíduos se uniram às igrejas como resultado desse enorme reavivamento." No período entre 1831 e 1835, mais de 200.000 foram convertidos.
De acordo com o promotor de Rochester, o avivamento naquela cidade resultou numa diminuição de dois terços na índice de criminalidade, mesmo com a população da cidade triplicando depois do avivamento.
Finney foi instrumental no grande avivamento de 1857 a 1858 dos 'grupos de oração', que espalhou-se por dez mil cidades e municípios, resultando na conversão de pelo menos um milhão de pessoas. Somente entre janeiro e abril de 1858, cem mil pessoas foram salvas nestas reuniões de oração ao meio-dia.